domingo, 30 de setembro de 2007

Página selecionar músicas

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Tutora do curso

Tamar
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Adicionar elementos à Página

Regina/Silvia
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Célia Pissolato/Marisa
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Rejane/Vera
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Vany
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Claudia/Arnaldo
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Beocriz/Rosely
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Rose/Maria Leonel
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Cida/Tânia
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Marineuza/Errivaine
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Anabel/Vera
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Fátima/Esther
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Elvina/Magali
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Suzana/Andréa
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Joana/Maria Alice
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Alessandra/Adriana
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Lenice/Adimara
http://leituravida.blogspot.com/
Helena/Tânia
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Cristina/Simara
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Idenir/Margareth
http://idemargareth.blogspot.com/
Denise/Maria José
http://denisemaze.blogspot.com/
Ana Maria (Maia)/Goreti
http://ma-go.blogspot.com/

Gêneros que circulam em sua área de conhecimento e em sua disciplina.

Gênero é compreendido como uma categoria socialmente construída, diferenciada da oposição biológica, permeia as interações sociais. Embora adotamos a noção de que o gênero é construído socialmente, reconhecemos que as práticas socioculturais que constituem essa categoria, e que incluem a linguagem, são, com freqüência, objeto de resistência e contestação. O homem, ao participar de interações sociais, via linguagem, ao produzirem ou consumirem textos, alinham-se em diferentes graus com papéis de gênero articulados nessas práticas lingüísticas, ora aceitando-os sem questionamentos, ora discordando parcialmente deles, ora rejeitando-os na sua totalidade.
Portanto na minha área de conhecimento em Língua Portuguesa, circulam os variados gêneros, que no dia-a-dia são utilizados em sua necessidade. Na sala de aula o gênero discursivo é bastante utilizado. A organização dos textos de forma comunicativa reflete, assim, a variedade discursiva que caracterizam um estudo funcional, que consideramos as terminologias implicadas no tipo de texto em uso. No geral os alunos apresentam grandes dificuldades em todos os tipos de textos que lêem ou escrevem, em virtude da falta do hábito de leitura, ou mesmo pela praticidade dos meios de comunicação e da tecnologia oferecer quase tudo pronto, poucos sabem argumentar o que se escreve ou o que se lê. Dentro de uma hipótese formulada através do trabalho com os alunos todos os dias, observa-se que o conhecimento de forma geral, uma leitura de mundo está muito aquém dos nossos jovens nos dias de hoje. A Língua Portuguesa faz um trabalho maisde reflexão,alunos apresentam várias dificuldades de compreensão dos gêneros, principalmente se depender de refletir sobre algo e lançar sua opinião. A maior dificuldade encontrada é a falta de acesso que os alunos têm a revistas, jornais, livros que faça os mesmos despertarem para as reflexões e buscar caminhos para umconhecimento mais articulado e ampliado, e quando se deparam com a internet um grande caminho para pesquisas e grandes conhecimentos, só se prendem e se interessam, a grande maioria, por coisas banais, não conseguem ler um texto e fazer uma inter-relação como que se leu e com sua vida real. Os gêneros que mais circulam emminha área de conhecimento são os gêneros técnicos, informativos e literários.
Tânia

Álcool, crescimento e pobreza

1.Ativação de conhecimento de mundo: previamente à leitura ou durante o ato de ler, colocar a relação do conhecimento amplo de mundo.
2.Checagem das hipóteses: ao longo da leitura, no entanto, o leitor deverá checar constantemente suas hipóteses.
3.Comparação de Informações: ao longo da leitura, o leitor constantemente compara informações de várias ordens, advindas do texto.
4.Produções de inferências locais: provada por um vocábulo ou uma estrutura desconhecidos, e descobrir, pelo contexto imediato do texto significado anteriormente já construído.
5.Produção de inferências globais: Nem tudo está dito ou posto num texto, o leitor deverá buscar pistas deixadas no texto pelo autor, do conjunto de significação já construída e de seus conhecimentos de mundo.
Tânia

O livro que mais gostei

O livro que mais gostei, Perdas & Ganhos, LUFT, Lya
No livro Perdas & Ganhos, de Lya Luft, a autora alia memórias a uma delicada e sensível visão sobre o processo de envelhecimento da mulher. Busca dar um testemunho pessoal sobre a experiência do amadurecimento. Leva nos ao mundo amigo imaginário: cúmplice e companheiro de reflexões que vão da infância à solidão e à morte, ao valor da vida e à transcendência de tudo. Lya em seu livro divaga, discute e versa, com ímpeto, compaixão, e muitas vezes bom humor, sobre velhice, amor, infância, educação, família, liberdade, homens e mulheres, gente de verdade... E conclui que o tempo passa, mas as emoções humanas não mudam, revelando que é preciso reaprender o que é ser feliz, nos faz lembrar sempre que a vida não é medida pelo número de vezes que respiramos, mas pelos momentos em que perdemos o fôlego de tanto rir, das surpresas em nossas vidas, de êxtase, de felicidade. Amadurecer serve para um novo olhar, na lucidez de certo distanciamento, permite compreender aspectos nossos e alheios antes obscuro.
Tânia

Perfil

Eu, Tânia Regina, casada, educadora e com muitos sonhos. Busco estar sempre aprendendo para que possa transmitir um pouco aos outros, principalmente, esperança àqueles que perderam a luz e o brilho no caminho da vida. Vivemos num mundo de escuridão, mas a educação é o caminho para buscarmos e encontrarmos a luz que necessitamos para deixar menos obscura esta escuridão. Sou educadora há 28 anos, gosto do meu trabalho, tenho o incentivo do meu esposo, a equipe da EE. De Dirce Reis, onde atuo como gestora tem compromisso e compartilham dos momentos de alegria e dos momentos de desânimo, mas todos embalados pelo sentimento de amor. Pratico a doutrina espírita e sou divulgadora da mesma, adoro assistir bons filmes, ler bons livros, ouvir música, gosto de sair muito pouco e adoro curtir a família e poder conviver com tranqüilidade com meus entes queridos. Meu objetivo é estar sempre aprendendo, contribuindo e compartilhando para que façamos uma sociedade mais crítica e um cidadão melhor formado. Carrego sempre comigo esta frase “Tenha um projeto de vida, mas esteja aberto para perceber as indicações do caminho. Seja flexível como os galhos de uma árvore ao vento, assim nada pode quebrá-lo”.
Tânia

Expectativa

A minha expectativa em relação ao curso, com certeza é uma das melhores, pois tenho a certeza de que a cada dia se aprende mais, e a necessidade em buscar diferentes formas para enriquecer o nosso trabalho é primordial em nossas vidas, tanto profissional como pessoal.
O conhecimento é uma moeda que nunca perde o seu valor.
Obrigada pela oportunidade, um grande abraço.
Tânia

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Ler e Escrever deve ser um compromisso de todas as áreas?

Ler e escrever nos dias de hoje é uma condição de inclusão social, daí a responsabilidade e o compromisso de todas as áreas desenvolverem a competência leitora. A formação de cidadãos críticos e construtivos de uma sociedade democrática éum dos objetivos da educação nacional.
Cida e Tânia

Texto e Leitura Antecipação de conceitos

Para você, o que é texto?
É a construção cultural que adquire um significado.
Do que depende a compreensão de um texto?
Depende da intertextualidade, isto é das relações entre os diferentes conhecimentos de cada ser. Exemplo: Quando ouvimos uma música ou assistimos a um filme, e este nos reporta a outros, levando-nos a reconstrução significativa.
Cida e Tânia

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Boletim de Avaliação de Alunos

No ensino médio, 67% dos estudantes têm desempenho crítico em Matemática.
Dos estudantes brasileiros da 3ª série do ensino médio, na disciplina de Matemática, 62,6% foram classificados no estágio crítico e outros 4,8% no estágio muito crítico do aprendizado. No total, 67,4% dos alunos têm desempenho muito abaixo daquele desejado. No Brasil, no estágio considerado adequado para essa disciplina estão somente 6% dos alunos. Em Leitura, 42,1% dos alunos deste nível de ensino estão nessas mesmas faixas de desempenho.
No estágio muito crítico, em Matemática, os estudantes não conseguem ler e interpretar gráficos e usar as figuras geométricas planas, por exemplo. No estágio crítico, desenvolvem algumas habilidades elementares de interpretação de problemas, mas estão muito aquém do que é desejado. Em Língua Portuguesa, os alunos no estágio crítico não são leitores competentes. Os dados fazem parte de uma nova leitura do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) 2001.
O problema é maior nas Regiões Norte e Nordeste, que possuem, respectivamente, 83,1% e 76,4% dos estudantes nos dois piores patamares de desempenho em Matemática. Segundo Carlos Henrique Araújo, diretor de Avaliação da Educação Básica do Inep, essa disparidade regional repete-se em todas as séries e disciplinas avaliadas. "Fica claro, pelos resultados, a necessidade de políticas específicas para o aumento da qualidade na educação nas regiões com os piores indicadores."
Segundo dados do Saeb, a escolaridade dos pais é um dos fatores que influenciam o desempenho dos estudantes na escola. "Isso mostra a importância do investimento na alfabetização de adultos que o Ministério da Educação está realizando", afirma Luiz Araújo, presidente do Inep.
Os dados socioeconômicos demonstram que existem diferenças marcantes na comparação dos alunos com melhor e pior desempenhos. Entre aqueles que foram classificados no estágio muito crítico, 96% estudam em escolas públicas e 84% deles estão fora da idade correta para a série cursada. Entre os jovens com desempenho adequado, 76% estudam em escolas privadas e a taxa de atraso escolar é de 16%.
Percentual de alunos nos estágios de construção de competências - Matemática
3ª Série do ensino médio - Saeb 2001 - Brasil e Regiões




Construção de competências e desenvolvimento de habilidades na resolução de problemas em cada um dos estágios - Matemática - 3a série do ensino médio
Muito Crítico
Não conseguem responder a comandos operacionais elementares compatíveis com a 3a série do ensino médio (construção, leitura e interpretação gráfica; uso de propriedades de figuras geométricas planas e compreensão de outras funções).
Crítico
Desenvolvem algumas habilidades elementares de interpretação de problemas, mas não conseguem transpor o que está sendo pedido no enunciado para uma linguagem matemática específica, estando portanto aquém do exigido para a 3a série do ensino médio (construção, leitura e interpretação gráfica; uso de algumas propriedades e características de figuras geométricas planas e resolução de funções logarítmicas e exponenciais).
Intermediário
Apresentam algumas habilidades de interpretação de problemas. Fazem uso de linguagem matemática específica, porém a resolução é insuficiente ao que é exigido para a 3a série do ensino médio (reconhecem e utilizam alguns elementos de geometria analítica, equações polinomiais e reconhecem algumas operações dos números complexos).
Adequado
Interpretam e sabem resolver problemas de forma competente; fazem uso correto da linguagem matemática específica. Apresentam habilidades compatíveis com a série em questão (reconhecem e utilizam elementos de geometria analítica, equações polinomiais e desenvolvem operações com os números complexos).

Análise do Boletim Escolar do Ensino Fundamental e Médio.
O Boletim é um documento escolar que demostra através dos números o desempenho do aluno.
Proporciona a direção, professores, PCP, ao aluno e família uma fonte de informações sobre o seu desempenho. Demonstra a aprendizagem do aluno de forma global ou disciplinar. Cabe aos responsáveis fazer a leitura e questionar os resultados comparando ao desempenho geral da sala e o do aluno.
Os responsáveis deverão reflexivamente perceber se o aluno não atingiu os objetivos.
Os pais e alunos deverão demonstrar interesse e verificar junto a escola as medidas necessárias para suprir as dificuldades do aluno.

domingo, 23 de setembro de 2007

Charge Jornalística

Neste artigo, fundamentadas nas idéias de Charles Sanders Peirce (1839-1914), notadamente as da gramática especulativa – referencial do qual podemos extrair estratégias metodológicas para a leitura e análise de processos empíricos de signos –, buscamos refletir sobre a charge política jornalística como um sistema concreto de signos.
Que papel ocupa a charge jornalística no universo da comunicação midiática? Que recursos fazem da charge um sistema de linguagem altamente corrosivo, que pode ferir e minar o poder? Seria a charge um campo de forças ideológicas que desmascara, pela galhofa, o mecanismo dos dominantes? Como se opera o diálogo entre a charge e o jornal? Essas questões norteiam esse trabalho, e, na busca de quase-respostas, implementamos nossa empreitada alicerçadas pela teoria semiótica peirceana como base de investigação que oferece meios para realizar a análise de uma estrutura sígnica, e, para examinar seu caráter ideológico, aliamos à teoria peirceana o instrumental teórico de Bakthin/Volosinov.
Sabemos que, no interior das ciências da linguagem, várias disciplinas se ocupam da significação, tais como Semântica Discursiva, Hermenêutica, Análise do Discurso, Semiótica, entre outras. Todas elas elegem a significação da linguagem como foco de análise, mas se destacam pelos seus próprios métodos, instrumentos e quadros metodológicos. Escolhemos, dentre elas, a teoria semiótica de Charles Sanders Peirce por partirmos da concepção de que “todo propósito de um signo é aquele de que ele deva ser interpretado em outro signo” (Peirce in Santaella, 2004, p. 87). Assim, o signo só completa o seu percurso se houver um interpretante, terceiro elemento da tríade signo, objeto, interpretante que, para Peirce, compõe o signo genuíno. É o interpretante que impulsiona a ação, a atividade relacional do signo, cumprindo o seguinte trajeto:
Um signo intenta representar, em parte, pelo menos, um Objeto, que é, portanto, num certo sentido, a causa ou determinante do Signo, mesmo se o Signo representar seu Objeto falsamente. Mas dizer que ele representa seu Objeto implica que ele afete uma mente de tal modo que, de certa maneira, determine, naquela mente, algo que é mediatamente devido ao Objeto. Essa determinação, da qual a causa imediata ou determinante é o Signo, e da qual a causa mediada é o Objeto, pode ser chamada de Interpretante (Peirce in Santaella, 2004, p. 62).
A charge constitui-se como um sistema de signos ou um sistema de linguagem. Segundo Santaella (2001, p. 374), “no seu avanço rumo ao objeto que representa, a linguagem é colocada frente a frente com o impossível, pois na sua pretensão de alcançar e agarrar o referente, a linguagem não pode senão arranhar o muro do ‘real’”. Ocorre daí uma imprevisibilidade de sentidos, suscitados de acordo com novas informações e relações operadas numa mente interpretadora que, por sua vez, processa uma infinita geração de signos que Peirce denomina semiose. Diante disso, pensamos ter justificadas as quase-respostas que esta leitura pode trazer à baila.
Feita essa ressalva sobre a incompletude da linguagem e sua abertura para outras apreensões de sentido, começaremos por descrever a charge que comumente se apresenta como um texto híbrido – visual-verbal – e, a partir desse cruzamento de sistemas de linguagem, procuraremos estabelecer os mecanismos responsáveis pela produção de sentidos dentro do universo da comunicação midiática. Lembremos aqui que estamos entendendo linguagem como alguma coisa que substitui outra e produz em uma mente algum efeito. Sendo um sistema de linguagem que se constitui de elementos gráficos – linha, forma, direção, cor, escala ou dimensão, dimensão e movimentos... – a imagem é uma representação que realiza a mediação simbólica necessária e inerente ao ser humano. Nessa linha de pensamento, somos seres simbólicos: entre eu e o outro se interpõe uma rede de signos que nos permite compreender o mundo e armazenar informações. É a linguagem que constrói a ponte necessária para percepções, orientações, ações, compreensões daquilo que chamamos realidade. Toda linguagem funciona como tal porque representa (símbolo), indica (índice) ou sugere algo (ícone): esta é a classificação peirceana do signo com relação ao objeto e terminologia de que lançaremos mão no desenvolvimento de nossas idéias.
Há na charge um plano de natureza predominantemente icônica – relativo à imagem enquanto representação do real – que age como interpretante do verbal (símbolo), podendo esse último – o texto verbal – configurar-se na própria charge ou estar embutido em outras partes do jornal. A presença desses dois códigos constitui a natureza dialógica da charge: palavra e imagem habitando um mesmo espaço intra ou extracharge (charge/jornal) estabelecem relações de redundância, complementaridade ou, até mesmo, de discrepância. Independentemente da relação que estabelecem, texto visual e texto verbal dialogam nesse sistema de linguagem sobre o qual nos debruçamos.
O texto icônico que compõe este sistema de linguagem, feito de linhas e formas que encerram idéias, conceitos, constitui-se de: a) oposições puras (vertical/horizontal; preto/figura; branco/fundo); b) predomínio de retas, curvas, diagonais que elaboram a deformação caricatural, usando os traços hiperbólicos que se tornam rudes a partir do momento em que o signo se “engravida” de ideologia. Pensamos que isto se dá devido ao fato de que todo signo tem um objeto, ou seja, todo signo se refere a um existente do mundo. O modo como ele se apresenta – fase da referência, fase de significação – é composto de qualidades, de elementos que o caracterizam em relação ao objeto. O signo denuncia o modo como o referente está presente dentro dele (do próprio signo), e, neste momento, o signo se enche de ideologia.
Cida e Tânia

Romance Policial

A Tipologia do Romance Policial
Clelia Simeão Pires
Mestranda UFRJ
O romance policial tem suas normas; fazer “melhor” do que elas pedem é ao mesmo tempo fazer “pior”: quem quer “embelezar” o romance policial faz “literatura”, não romance policial.

Em linhas gerais, o romance policial é um tipo de narrativa que expõe uma investigação fictícia, ou seja, a superação metódica de um enigma ou a identificação de um fato ou pessoa misteriosos. Toda a narrativa policial apresenta um crime e alguém disposto a desvendá-lo, porém nem toda a narrativa em que esses elementos estão presentes pode ser considerada policial. Isto porque além da necessidade de um crime, é preciso também uma forma de articular a narrativa, de estabelecer a relação do detetive com o crime e com a narração.
Para tratarmos da classificação dos tipos de narrativa no interior do gênero policial, tomaremos como ponto de partida o romance policial clássico ou romance de enigma. A busca de sua solução será o objetivo do agente responsável pelo esclarecimento do enigma, o detetive. Segundo Tvetan Todorov em “Tipologia do Romance Policial”, a clássica narrativa de enigma oferece sempre duas histórias distintas: a do crime – concluída antes do início da outra – e a do inquérito. Nesta, pouca coisa acontece e os personagens encarregados da descoberta do criminoso, apenas observam e examinam os indícios deixados pelo assassino, não realizando nenhum tipo de ação fora dos limites da racionalização lógica. O relato da investigação geralmente fica a cargo de um companheiro do detetive, como, por exemplo, o Dr.Watson que narra as aventuras do mais famoso detetive de ficção Sherlock Holmes, que só apareceria nos fins do século XIX. Nesse tipo de narrativa, o enredo se arma com base em cenas progressivas de suspense que desencadearão, ao final, na descoberta do criminoso. Durante a investigação, porém, nada que ponha em risco a integridade física do detetive poderá acontecer. Esta é uma das regras do gênero que postula a imunidade do detetive. Uma vez que os personagens nesse momento não agem, mas tiram conclusões sobre uma ação passada, a narrativa é elaborada em forma de memória, diminuindo, em princípio, as possibilidades do detetive ser atacado ou morrer no desenrolar da estória. A estrutura básica de todo romance de enigma clássico serão essas características de cada uma das duas estórias, estrutura esta que enfatizará, não o crime da primeira estória, mas a forma de investigação do detetive sobre a ação passada e a forma de condução do inquérito da segunda estória.
A natureza dos romances policiais está igualmente relacionada às funções da literatura de massa e às forças que operam sob a sociedade burguesa. Os problemas humanos e os crimes transformados em “mistérios” que possam ser solucionados representam uma tendência comportamental e ideológica típica do capitalismo.
O romance de enigma tende assim para a arquitetura de uma dedução perfeita: o Cavalheiro August Dupin, criado por Edgar Allan Poe, o precursor da narrativa policial, em Os crimes da Rua Morgue, após visitar o local onde duas mulheres são assassinadas com requintes de brutalidade num quarto pavimento daquela rua, através de um raciocínio lógico, termina por chegar ao assassino. Dupin não era exatamente um detetive, uma vez que não era um policial e também, a denominação de “detetive” só surgiria mais tarde, mas, era antes de tudo, um herói analista. Contudo, disposto a desvendar aquele enigma que parecia indecifrável, faz justamente o contrário do que as autoridades parisienses fariam. Para ele, a polícia era “apenas astuta e nada mais”. Dupin conclui sobre a solução do crime sem recorrer àquela astúcia, mas sim a um método de trabalho.
Edgar Allan Poe aplicou tal técnica de raciocínio à ficção, estabelecendo várias combinações de elementos que desde então passaram a ser as peças determinantes na cartilha de elaboração dos romances policiais que surgiram em seqüência: além da figura do detetive cerebral, o escritor deve pensar no desfecho de cada estória a priori, para que a lógica seja perfeita, para que cada incidente caminhe em direção ao final previsto. Além desta técnica de, antes de iniciar a narrativa elaborar sua conclusão, também é fundamental que o escritor faça uma consideração prévia acerca do efeito que ele deseja extrair do romance em questão: o medo. Este é o propósito primeiro do romance policial e, para tal,
O romance policial clássico busca a mais completa verossimilhança trabalhando com índices materiais. Muitos detetives, como por exemplo, Sherlock Holmes, adotam métodos científicos para irem em busca da verdade. Em geral, o narrador lança mão de um mistério tão bem elaborado que o leitor não será capaz de desvendar sozinho. É nesse momento que o detetive entra em ação com o objetivo de resgatar a verdade. O leitor, a essa altura, está preso a narrativa na expectativa de um desfecho que o satisfaça. Como o objetivo da investigação sempre será alcançado, o detetive torna-se uma espécie de herói e o público passa a desejar que ele apareça em outras estórias, garantindo assim, a consagração do personagem. Com estratégias cada vez mais sofisticadas, o romance policial começa a apresentar charadas com o intuito de aumentar o interesse do leitor a partir do momento em que ele sente-se incapaz de desvendar o mistério sozinho. A partir daí, o romance policial começa a ser descrições já que se trata de um jogo.
Cida e Tânia

Relato de Experiência Científica

A PRODUÇÃO CIENTÍFICA SOBRE OS ACIDENTES DE TRABALHO COM MATERIAL PERFUROCORTANTE ENTRE TRABALHADORES DE ENFERMAGEM

Maria Helena Palucci MarzialeChristiane Mariani Rodrigues
A investigação ora apresentada teve por objetivos identificar as abordagens metodológicas das pesquisas publicadas em periódicos indexados nas bases de dados Lilacs e Medline, nos últimos 16 anos, referentes, ao estudo dos acidentes de trabalho com material perfurocortante e a identificação dos fatores predisponentes à ocorrência de tais acidentes entre trabalhadores da enfermagem. Foram analisados 55 artigos, sendo 39 internacionais, e 16 nacionais. As abordagens metodológicas mais utilizadas foram descritiva de campo, pesquisa-ação e bibliográfica. Dentre os fatores predisponentes a ocorrência dos acidentes em vários países, destaca-se a prática inadequada de re-encape de agulhas e o inadequado descarte do material.
DESCRITORES: acidentes de trabalho, trabalhadores, enfermagem.
Cida e Tânia

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Checagem das Hipóteses do título do Livro de Calvino

A antecipação ou predição referentes ao título do livro de Calvino não foram confirmadas após uma leitura mais reflexiva percebeu-se que se tratava de uma prática de leitura e escrita.
Cida e Tânia

Produzindo Textos pertencentes a diferentes esferas.

Após uma noite de tranquilidade e um sono dos deuses alguém desperta, abre os olhos, ainda sonolento e com pouca vontade de deixar o ninho aconchegante do edredon, observa o relógio que desperta numa suave melodia, que fica na cabeceira de sua cama. Desperta e levanta. Como de costume vai ao banheiro para fazer suas higiênes pessoais, no momento ouve o toque suave da campainha da porta. Apressadamente enxuga seu rosto às pressas, sai do banheiro e dirige até a porta, gira a chave que está na fechadura. Suavemente abre a porta, temendo ser algo desconhecido. No momento assusta, arregala os olhos e vê alguém caído na soleira, corre o olhar ao redor, verifica e não há ninguém. Curva-se diante do que vê, toca levemente e sente que é um corpo frio e rígido de um homem, assustado, quase que sem ação balbucia...é um cadáver. Rapidamente levanta-se e corre ao telefone e chama a polícia.

Sala de aula

Esfera de atividade representada
Escolar.
Atores envolvidos
Gestores, professores, alunos, Agente de serviços escolares, agente de organização escolar, secretário de escola, pais, comunidade, dirigentes, supervisores, ATPs.
Interesses/Perspectivas em jogo
Formação do educando de forma crítica e social.
Exemplo de atividades realizadas na esfera
Construção da aprendizagem do aluno, formação dos valores, avaliação, reflexão.
Gêneros em circulação
Conteúdos, texto expositivo, exposição oral, seminário, conferência, comunicação oral, palestra, entrevistas, artigo enciclopédicos, artigos de revistas, textos explicativos, tomada de notas, resumo de textos expositivos e explicativos, resenha, crônica, poesia, relatório científico, relatório oral de experiência, receitas, normas, regras, regimentos, pesquisa.

Laboratório de Química

Esfera de Atividade Representada
Farmacêutica.
Atores envolvidos
Cientistas, farmacêuticos, químicos, médicos, técnicos e auxiliares.
Interesses/Perspectivas em jogo
Área da pesquisa, produção de medicamentos.
Gêneros em circulação
Receita, instruções, regulamento, regras, instruções de uso, textos prescritivos, bula.

Diário de notícias

Esfera de Atividade Representada
Jornalística.
Atores Envolvidos
Jornalista, editor, redator, revisor, fotográfo.
Interesses/Perspectivas em jogo
Comunicar, informar, publicar, formar opiniões, divulgar, mobilizar, provocar reflexão ou alienação, induzir, reproduzir imagem, editar.
Exemplo de atividade realizada na esfera
Busca informações formal e informal.
Gêneros em circulação
Pesquisa, entrevista, diálogo argumentativo, carta de leitor, carta de reclamação, artigos de opinião ou assinados.

Congresso Nacional

Esfera de Atividade Representada
Política
Atores Envolvidos
Deputados e Senadores
Interesses/perspectivas em jogo
Legisladores
Exemplos de Atividades realizadas na esfera
Análise dos textos legislativos
Aprovação das leis e sua aplicação
Fiscaliza as ações do executivo
Gênero em circulação
Discurso de defesa e acusação, contratos, leis.

domingo, 16 de setembro de 2007

Sinopse de um livro que tenha marcado sua vida

Leonard Hoffman, um famoso empresário que abandonou sua brilhante carreira para se tornar monge em um mosteiro beneditino, é o personagem central desta envolvente história criada por James C. Hunter para ensinar de forma clara e agradável os princípios fundamentais dos verdadeiros líderes. Se você tem dificuldade em fazer com que sua equipe dê o melhor de si no trabalho e gostaria de se relacionar melhor com sua família e seus amigos, vai encontrar neste livro personagens, idéias e discussões que vão abrir um novo horizonte em sua forma de lidar com os outros. É impossível ler este livro sem sair transformado. O Monge e o Executivo é, sobretudo, uma lição sobre como se tornar uma pessoa melhor.
Cida e Tânia

Sinopse de outros sites

Neste livro inédito, a autora alia memórias a uma delicada e sensível visão sobre o processo de envelhecimento da mulher. Busca dar um testemunho pessoal sobre a experiência do amadurecimento. Convoca o leitor para ser seu amigo imaginário: cúmplice e companheiro de reflexões que vão da infância à solidão e à morte, ao valor da vida e à transcendência de tudo. Lya divaga, discute e versa, com ímpeto, compaixão, e muitas vezes bom humor, sobre velhice, amor, infância, educação, família, liberdade, homens e mulheres, gente de verdade... e conclui que o tempo passa mas as emoções humanas não mudam, revelando que é preciso reaprender o que é ser feliz.
Cida e Tânia

Antecipação ou Predição do título do livro de Calvino

O título do livro de Calvino Se um viajante numa noite de inverno, nos leva a uma idéia e raciocínio fundamentados numa viagem durante à noite em pleno inverno percorrendo corredores das estradas a admirando a noite adentro, sendo este momento importante para o viajante, que levou-nos a pensar e a sentir uma sensação de viagem pelo mundo, mas o que ocorreu na realidade foi uma viagem pela vida, pelas palavras induzidas na leitura, que nos fez viajar no interior de um lar.
Cida e Tânia

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Paródia com base em uma parte do texto de Calvino

Se um sonhador numa noite enluarada...
Sonhe e cante, grite e dance.
Deixe que a vida o leve para o infinito.
É melhor abrir a porta e ligar o coração.
Não diga nada aos outros.
Deixe que o luar invada seus corações; se não perceberem grite, estou feliz.
Cida e Tânia

Definição de Paródia

É uma interpretação ou recriação de uma obra já existente, quase sempre por meio do humor. É importante conhecer o texto original, podendo assim, relacionar as obras e perceber as mudanças e os significados que representam.
Cida e Tânia

Depoimento de leitura e escrita

A leitura permite a desconstrução e a reconstrução do saber, permitindo novos olhares, levando o homem a se transformar e a transformar o mundo.
Cida e Tânia

Definição de Blog

Blog é uma página da Web, cujas atualizações (chamadas posts) são organizado cronologicamente (como um histórico ou diário). Estes posts podem ou não pertencer ao mesmo gênero de escrita, se referir ao mesmo assunto ou a mesma pessoa.

A Leitura e a escrita devem merecer atenção de todas as disciplinas?

Sim, todas as disciplinas necessitam de leitura para que a interpretação dos dados sejam mais claros e evidentes. Sem a compreensão do enunciado fica difícil chegar a um resultado. Portanto a leitura deve ser incentivada todos os dias, ela não acontece de uma hora para outra é um processo.
Cida e Tânia

Relato de Experiência

De acordo com as atividades desenvolvidas na aula anterior, criou-se uma expectativa em todos os participantes, abordando a necessidade e a importância do conhecimento e da aprendizagem, principalmente na era da tecnologia.
Todos estão buscando aprender, e a motivação do curso é necessária sempre. Está sendo de grande valia para todos.
Tânia e Cida

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Expectativas

São muitas as expectativas sobre o curso de atualização, a minha formação é na área de ciências da natureza, matemática e suas tecnologias, "biologia". Busco desenvolver as capacidades de leitura e escrita, pois no meu dia a dia, escrever, ler e interpretar é o meu cotidiano.

Perfil

Sou curiosa, estudiosa, mãe, esposa, supervisora de ensino, em constante busca. Procuro entender como se dá as relações entre os seres humanos. Aprender para saber, saber para mudar, transformar o meu mundo, e compartilhar da diversidade de olhares, refletindo constantemente sobre a evolução em todos os aspectos da vida. Acho maravilhoso a diversidade, olhada e compreendida como belo, interessante e rico, que nos permite a troca o crescimento pessoal e social.